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Em recente estudo denominado “Women in Business – International Business Report”, foram avaliadas mais de 5000 empresas em 36 países e reveladas informações que demonstram a desigualdade entre gêneros no ambiente corporativo, como exemplos: um terço das empresas não tem mulheres em posições de liderança e apenas 24% dos cargos de gerência não são ocupados por homens.
Nesse cenário, destaca-se a situação do Japão em que a cada 100 cargos corporativos de alto escalão, apenas 7 são ocupados por mulheres.
Como resposta a esse estudo, o governo japonês tomou diversas medidas para promover a participação feminina em um país em que a desigualdade de gênero, principalmente no mercado de trabalho, é a mais alta entre as nações desenvolvidas.
Atualmente, as empresas japonesas que possuem mulheres em cargos de chefia já recebem pontos extras em algumas licitações. Na última semana, visando desenvolver a igualdade de gênero, o governo do Japão decidiu ampliar a solução a todos os contratos de obras públicas, beneficiando as construtoras que promoverem ativamente suas funcionárias, tanto em cargos, como em salários e benefícios.
Além disso, os empregadores que mantêm uma política de redução das longas jornadas de trabalho e que promovem os funcionários mais jovens também serão beneficiados nas licitações públicas.
Vale indicar que, de acordo com este estudo, o Brasil ficou em 14º lugar dentre os 36 países pesquisados.
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E você? Acredita que as licitações públicas no Brasil deveriam adotar medida semelhante com o objetivo de reduzir a desigualdade entre homens e mulheres?
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Fontes: NHK News | Agência Kyodo | Portal Mundo-Nipo.
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Publicado por O Licitante em Sexta, 25 de março de 2016